Chuvas de meteoros sua origem

 A verdadeira origem da chuva de meteoros com detalhes  que poucos conhecem.


Chuva de meteoros é um evento em que um grupo de meteoros é observado irradiando de um único ponto no céu (radiante). Esses meteoros são causados pela entrada de detritos na atmosfera a velocidades muito altas. Numa chuva de meteoros, esses detritos geralmente são resultado de interações de um cometa com a Terra, em que material do cometa é desprendido de sua órbita, ou quando a Terra cruza essa órbita. A maior parte dos meteoros são menores do que um grão de areia e por isso quase sempre se desintegram e não atingem a superfície do planeta. Chuvas intensas e incomuns de meteoros são também chamadas de surtos ou tempestades de meteoros, nas quais são vistos mais de mil meteoros por hora.

Esses detritos entram na atmosfera com alta velocidade e entram em combustão, formando as chamadas estrelas cadentes. As chuvas de meteoros são fenômenos periódicos anuais. As mais conhecidas e intensas são as Leônidas e as Perseidas.3 Qualquer planeta do sistema solar com uma atmosfera razoavelmente transparente pode ter chuva de meteoros. Marte é conhecido por ter chuvas de meteoros, que acontecem com intensidade e características diferentes das da Terra

Uma chuva de meteoros é o resultado da interação entre um planeta, como a Terra, e o rastro de detritos produzido por um cometa ou asteroide. Os cometas podem produzir detritos de duas formas. A primeira é pelo arrastamento de partículas pelo vapor que se desprende do cometa quando este se aproxima do Sol. Segundo um estudo que Fred Whipple publicou em 1951, os cometas são imensas "bolas de neve sujas" formadas por rochas e envolvidas em gelo que orbitam o Sol. Esse gelo pode ser de água, metano, amônia ou outros compostos voláteis sozinhos ou em combinação. Geralmente as rochas do cometa são fragmentadas, sendo partículas menores (como grãos de areia) mais comuns que outras maiores (como pequenas pedras, por exemplo). Quando o cometa se aproxima do Sol, o calor faz com que os compostos voláteis sublimem, criando várias ejeções de vapor que arrastam as partículas de rochas presentes no meio do gelo. Essas rochas ficam, então, na mesma órbita do cometa e são chamados de meteoroides. Os gases liberados do cometa, no entanto, são dispersados pela radiação solar, restando apenas a trilha de meteoroides.
Trilha de meteoroides deixada pelo cometa 73P/Schwassmann-Wachmann em infravermelho. Note a diferença com a cauda do cometa.

A segunda forma foi descoberta recentemente, por Peter Jenniskens, que argumentou que a maior parte das chuvas de meteoros de curta duração não vêm da forma normal (quando as partículas são arrastadas pelo vapor de água), mas do produto de raras desintegrações, quando saem pedaços de um cometa dormente ou asteroide. Exemplos são as chuvas de meteoros Quadrântidas e Gemínidas, que surgiram, respectivamente, da fragmentação dos asteroides 2003 EH1 e 3200 Faetonte cerca de 500 a 1000 anos atrás. Os fragmentos tendem a se desintegrar rapidamente em poeira, areia e pequenas pedras, e se espalhar ao longo da órbita do cometa para formar uma densa trilha de meteoroides, que subsequentemente cruza com a órbita da Terra.

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