Enxaqueca distúrbios crises e sintomas

Enxaqueca um distúrbios que irrita muita gente saiba seu tipo


Sentir crise de dor de cabeça, para muita gente se torna as vezes dores muito irritante. Esse sintoma pode ser decorrente de inúmeros distúrbios, entre eles, a famosa enxaqueca. A despeito de toda essa fama, pouca gente sabe reconhecer quando uma dor é decorrente de enxaqueca ou não.


Segundo o Neurologista Leandro Teles, formado e especializado pela USP: “A enxaqueca é uma dor de cabeça muito peculiar, o diagnóstico preciso é fundamental, pois o tratamento é direcionado e pode ser bem diferente do feito para outros tipos de dor”.

Estamos falando de uma doença relativamente comum, cerca de 30% das mulheres em idade fértil e 10 % dos homens apresentam esse tipo específico e incapacitante de dor na cabeça.

Veja se você se enquadra em alguns desses tipos de dores:

Evolução = a enxaqueca evolui em crises. A pessoa, de tempos em tempos, apresenta o sintoma – a duração da crise é de 4 a 72 horas (se não medicada). Entre as crises a pessoa está bem. É fundamental pelo menos 5 crises na vida para o diagnóstico e evidências que o problema é crônico.

Característica da dor = dor de intensidade moderada a forte, geralmente de uma da cabeça (apenas de 40 % das vezes dói os dois lados), característica pulsátil (latejante, como se o coração batesse dentro da cabeça), que piora com atividades do cotidiano (melhora com repouso).

Sintomas associados = além da dor, o paciente costuma sentir intolerância à luz, ao barulho e, eventualmente, à odores forte. É muito frequente a presença de náuseas e até vômitos (o que dificulta a tomada de remédios). Em cerca de 20% dos casos de enxaqueca podem surgir sintomas neurológicos transitórios antes, durante ou depois da dor. Esses sintomas são geralmente visuais, como pontos brilhantes ou visão turva, mas podem ser formigamentos e até bloqueio da fala (chamamos esse sintoma de aura, e são absolutamente típicos da enxaqueca).

Afastar outras doenças = é fundamental afastar outras doenças importantes na hora de dar o diagnóstico de enxaqueca. Para isso o médico usa toda a sua experiência e o exame neurológico, em casos mais complicados podem ser necessários exames complementares (guiados para afastar outras causas, uma vez que a enxaqueca não aparece nos exames). Várias doenças podem simular dores de cabeça mais crônicas, tais como: trombose venosa cerebral, meningite crônica, hipertensão intracraniana, sinusopatia, etc. (por isso nada de auto-diagnóstico)

Complicações = a enxaqueca mal conduzida pode complicar, sendo as duas principais complicações: 1- Estado de mal de enxaqueca = é quando a dor dura mais que 72 horas, muitas vezes necessitando de internação e medidas mais drásticas; 2- Enxaqueca transformada: algumas vezes a enxaqueca sai do controle e começa a aparecer quase todo o dia. Fica um pouco mais fraca mais não vai mais embora (a principal causa para isso é o uso excessivo de analgésicos comuns – acima de 2 X por semana).

Como podemos perceber, a enxaqueca é uma síndrome complexa. Envolve a cabeça, intolerância a estímulos, alterações de estômago e até sintomas neurológicos focais. Além disso, tem doenças sérias que podem simular uma enxaqueca descontrolada, atrasando muito o diagnóstico correto. Por fim, o tratamento incorreto pode levar à complicações como a dor de cabeça crônica diária, que causa profundos impactos físicos, sociais e emocionais a quem já experimentou essa complicação.

Por tudo isso é fundamental dar atenção ao sintoma e buscar ajuda especializada. O tratamento correto inclui mudanças personalizadas no estilo de vida, escolha de medicamentos preventivos em casos selecionados e definição da terapia anti-dor caso , ainda assim, ela apareça. Os resultados são muito bons quando damos a devida atenção a essa incapacitante doença.

Fonte: Neurologista Leandro Teles – CRM 124.984 – www.leandroteles.com.br

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