O laudo feito após o exame com o corpo do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, afirma não ser possível concluir a causa de sua morte. O documento, obtido pela reportagem do Fantástico, da Rede Globo, não é conclusivo e levou ao pedido de análises mais detalhadas do sangue e das vísceras do menino. Os novos resultados sairão em até 20 dias.De acordo com o laudo, as únicas marcas encontradas no corpo do menino foram causadas por conta dos dias em que ele foi arrastado pelo Rio Pardo, onde foi achado morto em Barretos, São Paulo, no último dia 10. Pistas encontradas pelo cão farejador da PM apontam que Joaquim e o padrastro Guilherme Longo fizeram o mesmo trajeto da residência deles até o córrego onde a criança teria sido jogada. Como o laudo não aponta água nos pulmões, foi descartada a hipótese de afogamento.
A reportagem veiculada pelo Fantástico ainda mostra uma conversa na internet entre Natália Ponte, mãe de Joaquim, e seu padrasto. Nas mensagens trocadas pelo casal a mulher acusa o marido de ter voltado a usar cocaína, enquanto o marido responde que a fará sofrer "uma última vez". A conversa aconteceu seis dias antes do desaparecimento de Joaquim.
"Eu vou desistir, amor. De verdade. De hoje não passa. Vou te fazer sofrer uma última vez, e talvez me odiar para sempre, mas eu não vou fazer mal algum mais para ninguém", afirma Longo nas trocas de mensagem. A defesa do técnico de informação afirma que a fala está relacionada a uma tentativa de suicídio dele. Tanto Natália quanto Guilherme estão presos temporariamente por suspeita de envolvimento no sumiço e na morte de Joaquim.
Fonte Yahoo
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